MARLEY E EU – Marley and Me
Opinião
Minha filha já tinha me prevenido que o filme era bem legal, mas triste. Antes que pudesse impedi-la de contar, ela revelou o porquê de tanta tristeza. Se você também souber o motivo, mesmo assim vá em frente. Desde que não tenha grandes e elaboradas expectativas, é bacana.
Assisti com toda a família – estilo sessão de cinema do sábado à tarde, quando bate o cansaço e a vontade de ficar juntinho, sem fazer nada. Marley e Eu cai como uma luva. Nos juntamos no sofá, abaixamos o black-out da sala e ignoramos o telefone. É um gostoso programa para ver com os filhos – a história tem personagens da idade deles, fala de vida em família. Assim como nós, no sofá.
Vale dizer que Marley é a espinha dorsal da história. John Grogan, na dúvida estilo casar-ou-comprar-bicicleta, prefere providenciar um cachorrinho a enfrentar os desafios de ser pai tão jovem, com muita vida para aproveitar com a mulher Jennifer. Marley se apropria de todo espaço disponível na vida do casal e acompanha o desenrolar de sua trajetória, sempre como um verdadeiro membro da família.
A linguagem é simples, divertida, as crianças adoram, o cachorro faz a bagunça que eles acham graça. Quanto à tristeza, faz parte. Já chegando com a idade perto dos 2 dígitos, as crianças começam a se dar conta de que a vida realmente tem um ciclo que um dia se fecha. Visualizar isso, para eles, é duro e se torna cada vez mais real. Os meus choraram. Pra valer. Mais um motivo para ver bem juntinho, no sofá.
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