A MENTE QUE MENTE – The Great Buck Howard
Opinião
Sempre imagino que estou diante de uma mente que mente nos espectáculos ilusionistas. Por isso gosto deste título. Buck Howard é um “mentalista” e não um mágico – como ele mesmo se entitula. Já fez sucesso na carreira, mas agora custa perceber que já não é mais o mesmo. Na pele de John Malkovich (também em A Troca e Queime Depois de Ler, esse personagem caricato – um showman brega, que conquista ainda algumas platéia com piadas baratas e truques que ninguém consegue desvendar – está realmente muito bem e a sua atuação é o ponto forte do filme.
A Mente que Mente é um filme leve e descompromissado – reserve para um dia em que não queria nada elaborado, nem sofisticado. Tem uma mensagem interessante através do personagem de Colin Hanks, filho de Tom Hanks (que é seu pai também no filme). Estudante de direito, se desencanta com a profissão, vai em busca do sonho que é ser escritor e acaba indo trabalhar como assistente de Buck Howard para ganhar algum dinheiro. Junto com a assessora de imprensa, feita por Emily Blunt (também em A Jovem Rainha Vitória), o filme ganha uma graça extra.
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