AS COISAS IMPOSSÍVEIS DO AMOR – The Other Woman

Cartaz do filme AS COISAS IMPOSSÍVEIS DO AMOR – The Other Woman
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Opinião

Este filme de 2009 foi tirado da gaveta só depois que Natalie Portman ganhou vários prêmios por causa do excelente trabalho em Cisne Negro. Isso acontece – às vezes alguns projetos ficam engavetados e a evidência de um ator ou diretor na mídia faz com que se torne comercialmente viável. Aqui no Brasil chegou direto em DVD. Para que viu Cisne Negro, este não chega nem aos pés nos quisito roteiro e atuação. Mas vale registrar a dica para quem curte o tema.

Quem viu Reencontrando a Felicidade, com Nicole Kidman, vai de novo se deparar com a dor da perda de um filho – portanto, se o assunto não interessar, melhor parar por aqui. Emilia (Natalie Portman, também em Paris, Eu Te Amo, Nova York, Eu Te Amo, Closer – Perto Demais, Sexo sem Compromisso) é uma advogada, que se casa com o chefe, que se separa da mulher. Ela ganha um enteado, engravida, mas o bebê morre alguns dias depois. O filme mostra o drama de Emilia que tem de viver o luto, agradar o ótimo William (Charlie Tahan), filho de seu marido, e conviver com a fúria por parte da mãe do garoto (Lisa Kudrow, também em Um Hotel Bom Pra Cachorro).

Acho importante dizer duas coisas: a primeira é que, pelo tema, não se trata de um assunto fácil; a segunda, e consequência, não é uma comédia como dizem por aí. É um drama de adequação familiar, de convivência enteado/madrasta e de ajuste das relações em função da perda de um filho, da culpa, da frustração. O melhor do filme são as falas e conclusões do garoto William. Sem dúvida. Quanto ao título… tem aquele apelo comédia romântica. O original é mais interessante, The Other Woman. Seria Emilia ‘a outra mulher’ porque interessou-se por um homem casado ou porque tornou-se de fato outra pessoa depois da dolorosa experiência da perda? Mais interessante e mais criativo, pelo menos.

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