AS CRÔNICAS DE NÁRNIA – A VIAGEM DO PEREGRINO DA ALVORADA – The Chronicles of Narnia – The Voyage of the Dawn Treader
Opinião
Esta é a terceira aventura da série baseada nos livros de C.S. Lewis, que são sete no total. Para o cinema, foram adaptados três. E ainda é do primeiro, As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, que gosto mais. Acho que ele causa o efeito surpresa importante nesses tipos de fábula e tão difícil de perpetuar quando é encarado o desafio de filmar a continuação.
Em A Viagem do Peregrino da Alvorada, quem mais aparece são os dois irmãos menores, Edmund e Lucy. É lógico, porque os outros dois, Pedro e Susana, cresceram e já não entram mais no mundo imaginário de Nárnia. O fato de os quatro irmãos, ainda crianças, terem participado dos dois filmes anteriores, tinha uma graça especial e criava uma ambientação mais equilibrada no indissociável quisito criança/fantasia. O mundo imaginário está diretamente ligado à infância e, portanto, ajuda o espectador a mergulhar na história. Senti falta do quarteto e acho que o filme perdeu parte da sua graciosidade com isso.
Peregrino da Alvorada é o nome do navio onde os dois irmãos viajam, em companhia do primo que só reclama, para mais uma vez ajudar o reino de Nárnia. A aventura é legal, movimentada e as crianças gostam. Mas tem graça para quem viu os dois primeiros. E aí é que mora o perigo, porque é a base de comparação. A magia da pequena Lucy abrindo o armário e descobrindo o reino encantado de Nárnia no primeiro filme, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, é incomparável, tanto em roteiro, quanto nos diálogos e interação dos personagens.
Em cartaz nos cinemas.
Comentários