ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE

Cartaz do filme ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE
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Opinião

Dos filmes do diretor Roberto Santucci, gosto mais do De Pernas Pro Ar (aliás, prefiro o primeiro). Muito embora Até que a Sorte nos Separe tenha levado mais de 3 milhões de pessoas aos cinemas no ano passado, foi difícil aguentar o filme até o final. Previsível, diga-se de passagem.

Há cenas que até esbocei um sorriso – por assim dizer – mas são diluídas naquelas estilo humor pastelão. Explorando o clichê do pobre que pode ser rico por ser feliz e não por ter dinheiro, Santucci não faz humor divertido. Digo isso até em comparação com De Pernas pro Ar, que é exagerado e também previsível, mas que brinca com o universo feminino de uma maneira descontraída. Aqui o humorista Leando Hassum é Tino, um personal trainer duro mais feliz, casado com Jane (Danielle Winits) – aliás, esses dois atores só entram em cena quando Tino ganha na loteria e fica milionário. Esbanjam dinheiro e conseguem torrar a fortuna. O casamento fica por um fio, mas apesar de pobres, o amor é mais forte. Tudo isso contado com milhões de trapalhadas e bobagens.

Em tempo: Até que a Sorte nos Separe está na mesma categoria do chatinho Os Penetras, de Andrucha Waddington. Está avisado!

 

Se for para se divertir de verdade, indico cinco filmes brasileiros que realmente me fizeram rir. Aí vão alguns deles. Qual é a sua comédia brasileira preferida?

E AÍ, COMEU?, de Felipe Joffily

O HOMEM DO FUTURO, de Claudio Torres

SE EU FOSSE VOCÊ e SE EU FOSSE VOCÊ 2, de Daniel Filho

A MULHER INVISÍVEL, de Claudio Torres

DIVÃ, de José Alvarenga Jr

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