DIVÃ A 2
Opinião
Divã a 2 segue aquela linha de filme que não pisa em falso: não sai da zona de conforto e garante agradar a todos que querem ver uma comédia romântica simpática, que diverte e distrai. Gosto mais de Divã (atenção, porque este não é uma sequência), com Lília Cabral – tem mais conteúdo nas entrelinhas e nos diálogos, além de ser divertido. Mas este aqui tem o mesmo mote da crise conjugal, da busca pela terapia e por um caminho depois que o casamento já não se encaixa no modo foram-felizes-para-sempre.
Só que agora quem vai à terapia é o casal. Cada um procura um terapeuta e através das confissões feitas no divã é que vamos conhecendo a dinâmica de Eduarda e Marcos. Com a separação, ele cai na gandaia e ela é tentada a ir para o mau caminho por uma amiga. Claro que o roteiro nos leva para situações engraçadas entre o casal e suas buscas dentro e fora do casamento. Dá pra dar umas risadas – embora seja tudo muito na superfície. Evidente que passamos por festas, baladas, roubadas e uma pitada de solidão. Mas o objetivo do filme é mesmo divertir, sem qualquer compromisso.
E se a ideia é realmente aproveitar o frio e assistir a filmes que não exijam grande repertório – ou qualquer esforço – aí vão três dicas do Cine Garimpo para o fim de semana: SOS – Mulheres ao Mar, A Mulher Invisível e A Partilha. Três filmes femininos leves e divertidos, na direção de uma comédia de costumes que não gera constrangimentos, não apela para o grosseiro, nem para o vulgar. Apenas diverte com bom tom. E isso é sempre uma delícia.
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