Opinião

Três curtas da diretora alagoana Nara Normande são exibidos no formato de um longa em Guaxuma e Outras Histórias. É uma ótima oportunidade de levar, ao circuito comercial, filmes que normalmente ficam restritos aos festivais de curtas, de animação, etc.

Guaxuma (2018) concentra três técnicas – stop motion de bonecos, esculturas em areia e animação em areia 2D -, o que dá um movimento inusitado à história sobre as lembranças da infância da diretora. Movimento poético e simbólico, de tempos afetivos que não voltam mais. Foi premiado em Gramado e no Anima Mundi, além de ter circulado por vários outros festivais. Uma experiência sensorial.

Outra história é a sua primeira animação, Dia Estrelado (2011) – com bonecos em stop motion, numa brasilidade sem fim – na cor e na luta pela sobrevivência na aridez do sertão. Por fim, a terceira história: Sem Coração (2014), curta sobre adolescentes de férias em Alagoas, num retrato entristecido e banalizado da sexualidade – premiado em Brasília e em Cannes.

Exclusivamente no Espaço Itaú de Cinema

Unidades São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Salvador