PROMESSAS DE GUERRA – The Water Diviner

Cartaz do filme PROMESSAS DE GUERRA – The Water Diviner

Opinião

Apesar de estarmos superacostumados a ver Russell Crowe no cinema, este filme é seu primeiro por trás das câmeras. Além de dirigi-lo, ele é o protagonista e, embora seja também um filme que se passa em outra época (assim como O Gladiador, Robin Hood, Noé, Os Miseráveis), Crowe agora está com uma cara, digamos, mais contemporânea. E também mais natural.

Acho até que é por isso que o filme cai bem. Conta uma história real, mas ganha ares de romance e de emoção familiar, que acabam sendo mais importantes do que as imagens da guerra em si. Tudo se passa em 1915, quando Connor (Crowe) vai até a Turquia para encontrar os corpos dos três filhos mortos durante a Batalha de Galípoli, em que tropas da Nova Zelândia e Austrália lutaram para defender os interesses ingleses na região.

Connor é australiano, os três filhos se alistam e morrem no front de batalha e o pai, desolado, vai em busca dos corpos. Encontra outras coisas pelo caminho – mas isso você vai ver no filme. O título do filme, The Water Diviner (que remete ao fato de Connor cavar poços à procura de água na região seca da Austrália), é melhor do que o batido Promessas de Guerra. Mesmo porque remete à busca que ele faz pelos filhos e ao fato de a água ser a metáfora da vida e da esperança. Sem dúvida, bem mais interessante.

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