RUNNING THE SAHARA

Cartaz do filme RUNNING THE SAHARA
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Opinião

Tenho andado à procura de documentários interessantes e ao mesmo tempo instigantes. Semana passada publiquei 180º South – Conquerors of the Useless, sobre uma travessia da Califórnia à Patagônia chilena. Além de paisagens inacreditáveis, uma experiência de vida e de transformação. Running the Sahara tem esse mesmo tom de desafio. Só que desta vez cruzando o Saara, da costa do Senegal, no Atlântico, ao Mar Vermelho, no Egito. Três maratonistas, o americano Charlie Engle, o canadense Ray Zahab e o taiwanês Kevin Lin treinaram para concluir essa expedição em 80 dias, passando pelo Senegal, Mauritânia, Mali, Niger, Líbia e Egito, correndo duas maratonas por dia, sem um dia sequer de descanso.

Dá para imaginar a intensidade da experiência. Além da superação física, do desafio do clima desértico, o que pesa muito nessas situações de extremo estresse e cansaço são as dificuldades de convívio, da tomada de decisão, da ausência de conforto. Mas compensados pela beleza e pelos contrastes impressionantes do norte da África, pela transformação pessoal de cada um deles. Interessante que tanto Running the Sahara, quanto 180º South são projetos que acabaram envolvendo seus realizadores nas questões de preservação ambiental e melhoria da condição de vida. No caso do Saara, os maratonistas criaram a ONG H2O Africa, para ajudar a desenvolver projetos de água potável para os povos africanos, junto com o ator Matt Damon, responsável pela narração do documentário. O diretor James Moll filme a expedição e registra lindas cenas da vida, do povo e da realidade africana.

 

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