2016
Aqui, o que menos importa, é a verossimilhança. Em parte porque que muita gente queria dar um perdido como o personagem Michel. Sair por aí, tirar férias de tudo e de todos – e com consentimento das pessoas mais importantes, seria o ideal. Apaixonado por aviões e sem condição de sair por aí pilotando um, descobre […]
Não transito bem com essa questão da ditadura da beleza. Nunca entendi esse panorama dos cabelos iguais, do desejo de corpos perfeitos, do espelhamento – e frustração – que o mundo fashion produz. Ultimamente têm surgido tendências mais interessantes, que apontam para a moda inteligente, do aproveita-o-que-você-tem, do peça-emprestado, do use-mais-de-uma-vez (pro vestido de festa). […]
Renée Zelleweger apareceu bem estranha há uns dois anos – nem parecia ela nas fotos, de tanta interferência estética. Muito menos parecia a Bridget Jones dos dois filmes anteriores – o primeiro bem melhor que o segundo. O bom é que, agora, tudo parece normal: Renée está de volta à antiga fisionomia, a diretora Sharon […]
Mais uma animação para o circuito infantil, mas desta vez nada de muito original. Cegonhas não levam mais bebês, aposentaram-se nessa função. A fábrica parou, as aves agora entregam pacotes e já não há mais a fantasia de que as cartas enviadas pelas famílias são lidas e seus pedidos, atendidos. Até que um bebê ficou sem dono, […]
Faço parte do time de não-fanáticos por westerns, mas me rendo e coloco mais um na prateleira dos faroestes bacanas: Sete Homens e Um Destino (The Magnificent Seven), um remake do original de 1960 que, por sua vez, foi baseado em Os Sete Samurais, do japonês Akira Kurosawa, de 1954. O filme abriu o Festival de […]
Escrevo no dia em que Domingos Montagner se despediu. Assisti já há algum tempo, fiquei com o filme na lembrança. Casados há vinte anos, Ana Lúcia e Fabio resolvem se separar. Ela resolve. Ele não quer. Ela diz que tem mania de querer novidade, que o fim é sempre o começo de algo, que não […]
Don’t Breathe é o título original e cabe direitinho. O vilão é cego, tem os outros sentidos mais apurados e é capaz de notar a presença pelo olfato e pela audição. E pelo simples movimento de ar, pela respiração. Quando sua casa é invadida por jovens malandros, o cego é quem manda na escuridão. E […]
Por Suzana Vidigal A áurea do cinema escandinavo é diferente. Tem um entorno realista, sem firulas; é naturalista, sem truques. Diferente do que dizia o movimento Dogma 95, fundado pelos diretores Thomas Vinterberg (também de A Caça) e Lars Von Trier, A Comunidade migra para os anos 1970, quando viver em repúblicas era cool, a solução para […]