SETE HOMENS E UM DESTINO – The Magnificente Seven

Cartaz do filme SETE HOMENS E UM DESTINO – The Magnificente Seven

Opinião

Faço parte do time de não-fanáticos por westerns, mas me rendo e coloco mais um na prateleira dos faroestes bacanas: Sete Homens e Um Destino (The Magnificent Seven), um remake do original de 1960 que, por sua vez, foi baseado em Os Sete Samurais, do japonês Akira Kurosawa, de 1954. O filme abriu o Festival de Toronto e garante um ritmo bom, embora não tenha a riqueza do texto e do contexto dos três citados acima.

O enredo clássico do caçador de recompensas se repete, mas aqui o líder precisa de ajuda e convoca mais seis forasteiros para defender uma cidade dominada pelo sujeito mais rico e inescrupuloso da região. Já dá pra imaginar que mocinhos e bandidos se enfrentam, como tem que ser um western.

Um dos pontos fortes é o elenco — além de Denzel Washigton, temos Chris Pratt, e Ethan Hawke, pra citar os mais famosos. Outro é a diversidade: quem contrata os forasteiros é uma mulher e o grupo inclui um negro, um chinês, um latino, um branco emocionalmente instável, outro bonitão, outro solitário e, por último, um religioso. Verdade que essa composição politicamente correta não pertence ao final dos anos 1800, mas o filme é bem feito, o combate final prende a atenção e tem muita ação pra quem curte o gênero.

Três westerns modernos também são muito bons: Django Livre e Os 8 Odiados, ambos do Tarantino, e Bravura Indômita, dos irmãos Ethan e Joel Coen. Só diretor fera – mesmo pra quem não é fã pelo gênero, o apelo é bem forte.

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