BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE – The Dark Knight Rises

Cartaz do filme BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE – The Dark Knight Rises

Opinião

Com O Espetacular Homem-Aranha tive mais sorte. Ele começa uma série totalmente nova, uma releitura com novos atores vestindo antigos personagens. Portanto, começamos juntos. Já com este terceiro filme do Batman foi diferente. Tive uma verdadeira overdose do homem-morcego mais famoso do mundo em menos de 24 horas. Não dava para ser diferente, eu tinha que correr atrás do prejuízo e assistir aos dois filmes anteriores do diretor Christopher Nolan, antes de ir à sessão de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Foi um ótimo pretexto, eu diria. E uma grata surpresa.

Na época, deixei Batman Begins (2005) e Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008) passar, imagino que por causa do preconceito contra os filmes que revivem as lendas dos super-heróis. Como se tudo fosse déjà vu. Não é. Considero até que fiz minha iniciação em X-Men e tive de dar mão à palmatória.  E qual não foi a minha surpresa quando me vi torcendo, acompanhando passo por passo as tragédias, as conquistas, as derrotas, as surras, as mirabolantes estratégias e parafernálias desse novo Batman, na pele do incrível Christian Bale, que começou pequeno, estrelando em O Império do Sol, de Steven Spielberg, e brilhou em O Vencedor, levando o Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel.

Aliás, me surpreendi com muita coisa. A começar por essa tendência, eu diria, de revisar o passado do super-herói, desde a sua infância, dando a ele a singela característica de ser gente-como-a-gente. Foi assim como Homem-Aranha e também nesta trilogia do Batman. E isso é bom, humaniza o personagem e o aproxima do espectador. Batman, eu e você sentimos raiva, erramos, fracassamos. Isso é reconfortante e dá sentido a muitas das tiradas engraçadas e inteligentes no decorrer da história.

Enquanto Bruce Wayne passa grande parte do primeiro filme treinando para ser o homem-morcego, no segundo luta contra o arquirrival Coringa. Sempre acompanhado do fiel mordomo Alfred (Michael Caine), do cientista Fox (Morgan Freeman), do policial honesto Gordom (Gary Oldman). No terceiro filme, faz a amarração de tudo o que ficou para trás, explica o que ficou propositalmente meio nebuloso e cria situações que mudam drasticamente o rumo do filme. Tudo para salvar Gotham City das mãos do mal.. Desta vez, Gotham também conta com a participação da executiva Marion Cotillard (Até a Eternidade, A Origem, Piaf), da misteriosa ladra Selina Kyle (Anne Hathaway, também em O Casamento de Rachel, Alice no País das Maravilhas, Um Dia), do policial John Blake (Joseph Gordon-Levitt, também em 500 dias com Ela, A Origem), além de todos os vilões.

Aliás, melhor parar por aqui. O homem-morcego tem muitas surpresas reservadas e não serei a estraga-prazer. Só digo e deixo registrado: Batman ressurge com muita ação, uma trilha e efeitos de som perfeitamente encaixados e um roteiro muito bem amarrado, divertido, interessante de assistir. Estou torcendo para que Nolan (também de A Origem) se anime a continuar. Enquanto o Batman não vem, você tem mais do que as minhas 24 horas para ver (ou rever) os dois filmes anteriores. Vale a pena. Depois não diz que não entendeu que personagens eram aqueles e que ninguém avisou. Porque está tudo muito, mas muito bem pensado.

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