HORAS DE DESESPERO – No Escape

Cartaz do filme HORAS DE DESESPERO – No Escape
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Opinião

Pra quem fica nervoso com filmes em que a vida dos personagens-heróis está sempre por um fio, em que o suspense prende a sua atenção e o terror fica ainda mais pesado porque envolve a vida de crianças, melhor passar longe de Horas de Desespero. Porque é isso que acontece e confesso que sempre fico aflita em filmes assim. Mas se a ideia é encarar (assista ao trailer para ter uma ideia), vá em frente porque o filme entrega o que promete.

O título original No Escape sugere algo como “beco sem saída”, “sem escapatória”, mas gosto da adaptação. Dizer que foram horas de desespero é real e o espectador realmente sente isso – independente dos momentos extremos de valentia e heroísmo – mas o que é que você não faria para salvar sua família? Pilotado pelo ator Owen Wilson, mais conhecido por comédias como Marley & Eu, Uma Noite no Museu, Meia-Noite em Paris e Um Amor a Cada Esquina (que entra em cartaz di 15 de outubro), desta vez ele está à frente de um drama e tanto. Em busca de uma oportunidade de recomeçar a vida, aceita um emprego em um país do sudeste asiático, muda-se para lá com sua família e já de cara sente que a escolha não foi exatamente o que ele esperava. O clima é tenso e fica intolerável quando explode uma revolta, o governo é deposto e os insurgentes miram nos seus maiores inimigos: os estrangeiros. Jack Dwyer precisa escapar desse lugar hostil e violento, antes que seja tarde demais.

E sempre é tarde demais – e as cenas são construídas para que a vida de Annie, Jack e suas filhas fique sempre por um triz. Pra quem gosta do gênero tenso – algo parecido com o drama que vive a família em histórias reais como O Impossível, sobre sobreviver ao tsunami e reencontrar a família, e Hotel Ruanda, sobre sobreviver aos ataques das milícias. Embora Horas de Desespero não seja uma história real, bem que poderia ser. Diante de tantos ataques terroristas, insurreições, guerras, intolerâncias, acho até que tem louco para tudo.

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