MAGIA AO LUAR – Magic in the Moonlight

Cartaz do filme MAGIA AO LUAR – Magic in the Moonlight
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Opinião

Quem é fã de Woody Allen e suas sutilezas, vai adorar Magia ao Luar; quem não é tão fã assim, vai se deparar um filme leve, surpreendentemente despretensioso para um diretor que fala pelas entrelinha e tem um humor afiado. É delicado, por assim dizer – característica que raramente percebo em sua obra. O que normalmente sinto são pitadas ácidas, indiretas explícitas e uma capacidade singular de fazer rir das incontáveis mazelas humanas.

Aos 79 anos, Allen produz praticamente um filme por ano. Dê só uma espiada na sua filmografia no site IMDb, o grande banco de dados da produção cinematográfica. É formidável. E melhor ainda é que ele consegue unir sua marca registrada da forma, com a contemporaneidade do conteúdo. Ou seja: mesmo hoje, quando a abertura dos filmes é cada vez mais inusitada e criativa, Woody Allen continua abrindo suas produções com os créditos e aquela trilha sonora que tem exatamente a sua cara.

Magia ao Luar conta uma história simples, sem entrar nos meandros de personagens complexos como em Blue Jasmine, nem esmiuçar a natureza humana como em Match Point. Volta ao passado como em Meia-Noite em Paris, mas não tem a malícia de Vicky Cristina Barcelona. Sua história é centrada no ilusionista Stanley (Colin Firth, também em O Discurso do Rei, Direito de Amar), que tenta desmascarar a encantadora e convincente médium Sophie (Emma Stone, também em Amor A Toda Prova, O Espetacular Homem-Aranha).

Assista ao trailer e já dá para sentir o clima de época e o charme do casal protagonista – que é o grande trunfo do filme. Como já disse, é delicado, mas é, sobretudo, um Woody Allen de bem com a vida.

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