O AMANTE DE RAINHA – A Royal Affair

Cartaz do filme O AMANTE DE RAINHA – A Royal Affair

Opinião

Mads Mikkelsen é a referência nas telas quando se fala de cinema dinamarquês. Meu primeiro filme com o ator foi Depois do Casamento, da diretora Suzanne Bier. Um impacto só.
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Só depois assisti a “Coco Chanel & Victor Stravinsky”, em que parece mais imaturo na tela. Aliás, acho que Mikkelsen se destaca em personagens mais controversos e capciosos, como em A Caça.
 
Em O AMANTE DA RAINHA, ofusca qualquer atuação sem sal da princesa da Grã-Bretanha, Caroline Mathilde (Alicia Vikander), que se casa com Christian VII (Mikkel Boe Folsgaard), rei da Dinamarca. Isso acontece em 1766, quando o pensamento Iluminista está borbulhando na Europa e o poder da realeza é questionado.
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Famoso por ser um sujeito esquisito, cheio de manias, boêmio e promíscuo, e por ter um comportamento alheio às questões políticas, sociais e econômicas do país, Christian também é alheio à esposa, que se entedia e acaba se apaixonando pelo médico alemão Johann Struensee (Mikkelsen). Ele é escolhido para ser o médico particular do rei, depois o oficial da corte. Entra na intimidade do palácio, passa a aconselhar o rei em todas as esferas, inclusive política e pessoal. No que diz respeito ao país, dita as regras inspiradas no Iluminismo que está virando a Europa de cabeça para baixo; na seara pessoal, invade os aposentos da rainha.
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Caroline Mathilde não só tem que enfrentar a saia justa perante a corte dinamarquesa no século 17, mas também o exílio na Alemanha. Esteticamente lindo, mostra um interessante momento histórico e os bastidores do romance proibido. Um prato cheio para quem gosta de romance de época.
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