O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO – The Boy Who Harnessed the Wind

Cartaz do filme O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO – The Boy Who Harnessed the Wind

Opinião

Chiwetel Ejiofor estreia como diretor e estreia bem. A história real do menino do Malawi que põe a mão na massa, constrói uma turbina eólica com peças de uma bicicleta para salvar a família da fome é um exemplo de resiliência – e de inovação, o que sempre é um grande trunfo.

William Kamkwamba mora nesse país africano que sofre, ora com chuvas torrenciais, ora com longa seca. Enquanto a comunidade tenta sobreviver aos “empreendedores” oportunistas, à colheita imprevisível, aos políticos corruptos e às escolas fechadas por falta de verba, William tem alma de professor Pardal. Segue pelos lixões catando fios, madeiras, metais ou qualquer material que possa render algo novo.

Apesar de ter um tom dramático que a própria história pede, Ejiofor, que já tem uma vasta carreira como ator (também em 12 Anos de Escravidão) não exagera e monta o equilíbrio com a dinâmica da construção da confiança familiar. Aliás, o feito de William em si é admirável e ele segue pelo mundo dando sua contribuição como engenheiro e escritor. Mas O Menino que Descobriu o Vento tem esse potente elemento da admiração entre pai e filho. E essa potência é universal.

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