QUASE MEMÓRIA

Cartaz do filme QUASE MEMÓRIA

Opinião

Quase Memória é teatro. Lembra Tony Ramos no filme Tempos de Paz, de Daniel Filho, em que vai pro cinema com cara teatral também. Só que aqui tem-se a sensação do ator completo, enquanto personagem e pessoa. Baseado no livro homônimo de Carlos Heitor Cony, Tony se entrega ao personagem Carlos, um senhor sem memória do passado longíquo, que um dia se depara com ele mesmo, só que jovem, e nem se reconhece. Ambos, o velho e o jovem, revisitam passagens da vida com base nas lembranças que têm do pai.

Ruy Guerra transita no campo dos sonhos, da imaginação. Fala do que parece claro, mas não muito; que faz parte do passado pra construir o presente. Então, não há nada de realidade – como se a vida fosse, de fato, só uma passagem no campo físico, com alguns relances dignos de nota.

 

 

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