À PROCURA – The Captive

Cartaz do filme À PROCURA – The Captive
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Opinião

À Procura me remeteu, num primeiro momento, a Os Suspeitos, do canadense Denis Villeneuve – que, aliás, merece ser visto. Tem aquela coisa angustiante do pai que procura a filha desaparecida e que vira o principal suspeito. A diferença básica entre um e outro é que até o último momento não sabemos o que realmente aconteceu com a filha do ator Hugh Jackman e o desfecho é impactante. Já neste filme do diretor egípcio Atom Agoyan, o paradeiro de Cass é logo revelado. E a aflição aqui é outra.

Naturalizado canadense, Egoyan constrói um bom suspense e deixa explícito o paradeiro da menina que desaparece misteriosamente da traseira da caminhonete do pai (Ryan Reynolds, também em A Proposta). O que a gente não sabe é como essa trama será desenrolada e se isso será possível. Exibido no Festival de Cannes, À Procura tem outra semelhança com Os Suspeitos: a tola tradução do título. The Captive não tem nada a ver com À Procura e enfraquece o fato de uma garota viver em cativeiro durante anos a fio, parte de uma poderosa gangue – que é o grande elemento do filme. Deveria se chamar Cativeiro.

Atom Egoyan concorreu à Palma de Ouro em Cannes com este filme – mas não era páreo para isso. O que não quer dizer que não seja um bom filme do gênero. É sim. E se você não ficar aflito e grudado na cadeira até o desfecho final, me avisa.

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