BELÉM – ZONA DE CONFLITO – Bethlehem

Cartaz do filme BELÉM – ZONA DE CONFLITO – Bethlehem
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Opinião

A cidade de Belém está localizada no território palestino da Cisjordânia, cercada por muros intransponíveis e sob vigilância militar dos israelenses nas fronteiras. Quem coordena a administração civil é a Autoridade Nacional da Palestina, o que obviamente é um paradoxo e reflete bem a confusão e a falta de consenso na região. Belém – Zona de Conflito, filme premiado no Festival de Veneza e Israel, mostra bem como as relações são verdadeiros barris de pólvora. E de impossível solução.

Os atores são fortes, condizentes com a dimensão dos conflitos. Têm presença e crescem em importância até o desfecho final – que, aliás, tem um suspense bem construído. Razi é um oficial do serviço secreto israelense, responsável por monitorar ações terroristas. Como todo serviço de inteligência, Razi tem lá seus informantes e um deles é Sanfur, um garoto aliciado aos 15, com quem desenvolve uma relação de irmão mais velho. Mas Sanfur cresce e acaba servindo também de mensageiro para seu irmão de verdade, o palestino que trabalha para grupos terroristas, inclusive o Hamas. Sem saber a qual deles servir, acaba num beco sem saída, onde só há traição, morte, violência e intolerância.

Sempre menciono filmes que tratam do conflito árabe-israelense aqui no blog. Há produções muito boas, que nos ajudam a entender a complexidade do problema. Ou a concluir que não é possível entender mais nada. E não é mesmo. Cada vez que assisto a esses filmes me impressiono com a incapacidade do ser humano de se reconciliar. Que verdadeiro inferno!

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